Uma das atividades desenvolvidas com as crianças da comunidade ribeirinha Barranco Colorado, no rio Mamoré.
A escola na fronteira tem um papel fundamental na formação dos sujeitos fronteiriços, pois independente das nações as quais esses alunos pertencem o que deve prevalecer é o respeito aos saberes e conhecimentos que eles possuem, construídos a partir dos espaços culturais onde viveram ou vivem. Nesse sentido, as diferentes identidades presentes na escola precisam ser conhecidas pela comunidade e respeitadas. A língua não pode se uma barreira nos processos dialógicos escolares, mas caminho, ponte que liga Eu ao Outro, seres humanos com muitas possibilidades de desenvolvimento: cognitivo, socioemocional, espiritual, físico e político. Com diz Freire, eu não posso falar daquilo que não conheço, para poder conhecer, entender o que tem lá é preciso fazer as travessias necessárias.
Parabéns para toda equipe envolvida, trabalho fundamental para que muitas pessoas possam desenvolverem projetos semelhantes, só assim podemos conhecer melhor a cultura, religião e muito mais…